A Irmandade Santa Casa de Louveira, neste começo de maio/06, está atendendo somente os casos de urgência (que podem evoluir para um risco de morte) e emergência (que implicam em risco imediato de morte. O atraso de mais de 60 dias no pagamento dos médicos ocasionou a medida. Os pacientes - exceto os casos acima citados - terão de recorrer às unidades básicas de saúde da cidade ou aos hospitais de Vinhedo ou Jundiaí. A entidade acumula um déficit de R$ 600 mil, dívida com fornecedores e pode ter, brevemente, problemas com falta de medicamentos.
Existem hoje no Brasil cerca de 300 Santas Casas. Todas necessitam, com urgência, de amparo oficial. Apesar da sua importância no sistema nacional de saúde, não recebem do governo recursos compatíveis com a dimensão e a importância das suas atividades. Não fosse a dedicação dos irmãos, dos provedores, dos médicos, enfermeiros, abnegados assistentes sociais e funcionários administrativos, as Santas Casas, há muito, não existiriam.
Por filosofia, os hospitais beneficentes destinam-se a atender preferencialmente indigentes e as camadas mais pobres da população. Em tese, as despesas seriam cobertas pelos repasses do Sistema Único de Saúde (SUS) e, eventualmente, pelas rendas auferidas com serviços médico-hospitalares prestados a particulares. Entretanto, é uma equação que não fecha, como se constata ao se comparar o custo de alguns procedimentos comuns com a tabela de pagamentos do SUS. Na média, de cada R$ 100 gastos para atender um paciente, os hospitais são remunerados pela União com cerca de R$ 60.
Destinar às Santas Casas os recursos necessários para que continuem a missão assistencial que vêm exercendo desde o Brasil Colônia, remunerá-las pelo justo e merecido valor dos procedimentos efetuados é uma ótima oportunidade para o governo resgatar os seus compromissos com os necessitados.
As Santas Casas não são meras prestadoras de serviço ao SUS. Muito mais do que isso, elas são um dos pilares da distribuição de justiça social, que define a Saúde como dever do Estado e Direito do cidadão.
A Diretoria
Existem hoje no Brasil cerca de 300 Santas Casas. Todas necessitam, com urgência, de amparo oficial. Apesar da sua importância no sistema nacional de saúde, não recebem do governo recursos compatíveis com a dimensão e a importância das suas atividades. Não fosse a dedicação dos irmãos, dos provedores, dos médicos, enfermeiros, abnegados assistentes sociais e funcionários administrativos, as Santas Casas, há muito, não existiriam.
Por filosofia, os hospitais beneficentes destinam-se a atender preferencialmente indigentes e as camadas mais pobres da população. Em tese, as despesas seriam cobertas pelos repasses do Sistema Único de Saúde (SUS) e, eventualmente, pelas rendas auferidas com serviços médico-hospitalares prestados a particulares. Entretanto, é uma equação que não fecha, como se constata ao se comparar o custo de alguns procedimentos comuns com a tabela de pagamentos do SUS. Na média, de cada R$ 100 gastos para atender um paciente, os hospitais são remunerados pela União com cerca de R$ 60.
Destinar às Santas Casas os recursos necessários para que continuem a missão assistencial que vêm exercendo desde o Brasil Colônia, remunerá-las pelo justo e merecido valor dos procedimentos efetuados é uma ótima oportunidade para o governo resgatar os seus compromissos com os necessitados.
As Santas Casas não são meras prestadoras de serviço ao SUS. Muito mais do que isso, elas são um dos pilares da distribuição de justiça social, que define a Saúde como dever do Estado e Direito do cidadão.
A Diretoria
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