sexta-feira, 29 de maio de 2020

Crise do coronavírus já afeta 1 em cada 4 trabalhadores com carteira assinada


Dados divulgados pelo Ministério da Economia nesta quarta-feira (27) revelam a deterioração do mercado de trabalho formal. A crise do coronavírus já afetou um em cada quatro trabalhadores com carteira assinada.

Em março e abril, 9,2 milhões de pessoas foram atingidas pelos efeitos da Covid-19 na economia —1,1 milhão ficaram sem emprego e 8,1 milhões tiveram contrato suspenso ou corte de salário e jornada.

Da adoção da medida pelo governo, em abril, até esta terça-feira (26), 1,2 milhão de empresas comunicaram que fizeram acordos com empregados para suspender contratos ou reduzir salários.

Isso significa que 13,5% das companhias do país firmaram esses acordos. Segundo a Receita, o Brasil tem hoje 8,9 milhões de empresas ativas, excluindo os microempreendedores individuais.

O efeito da Covid-19 no emprego começou em março, mas se intensificou em abril. Nos dois primeiros meses do ano, a economia brasileira vinha criando mais postos de trabalho do que em 2019.

Em janeiro e fevereiro, antes da crise sanitária, o país ganhou 338 mil vagas —quase 50% mais do que o registrado nos dois primeiros meses de 2019.

Com o resultado negativo de março e abril, já sob efeito de medidas restritivas nas cidades e fechamento de comércio e empresas, porém, o mercado passou a acumular saldo negativo no ano.

Assim, no primeiro quadrimestre de 2020 foram fechadas 763 mil vagas formais. No mesmo período de 2019 haviam sido criados 313,8 mil postos de trabalho formais no país.

Os dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) foram apresentados nesta quarta após meses de atraso. O estoque de carteiras assinadas ficou em 38 milhões em abril de 2020.

quinta-feira, 28 de maio de 2020

Como usar uma máscara da maneira correta

Fonte: Estado de S.Paulo
O decreto que torna obrigatório o uso de máscaras em todos os locais públicos do Estado de São Paulo passou a vigorar nesta quinta-feira, 7. Quem descumprir a regra está sujeito a multa de R$ 276 a R$ 276 mil, e a fiscalização do cumprimento da norma está a cargo de cada uma das 645 prefeituras paulistas, que devem editar decretos complementares para isso.

O uso correto da máscara caseira pode proteger em até 70% da carga de vírus que uma pessoa poderia pegar se não tivesse usando nada. Para que a máscara ofereça a proteção adequada, é preciso que ela cubra totalmente o nariz, a boca e o queixo e que não fique folgada no rosto, especialmente nas laterais. Lembrando que a máscara é individual, não é para compartilhar com ninguém. 

Além disso, não é para tocar a parte frontal da máscara. Na hora de retirar, é recomendado que se toque somente nos elásticos presos nas orelhas. Após o uso, é recomendado o descarte da máscara ou que ela seja lavada antes de ser usada novamente. Veja no gráfico abaixo.

Como a máscara caseira deve ser feita?
Preferencialmente, o material usado deve ser o tricoline, que é um tipo de tecido de algodão cuja malha é mais fechada. Outro ponto fundamental é que deve ter duas camadas do tecido para impedir que o vírus vença essa barreira.

A máscara caseira pode ser feita de TNT (Tecido não Tecido)?
Sim, desde que a gramatura seja maior do que 40. Também devem ser usadas duas camadas de TNT. Mas, no caso, o TNT não é lavável. Se essa máscara for lavada, as fibras impedem a respiração e ela deve ser descartada. A máscara caseira de tecido de algodão tem maior durabilidade.

Quais os cuidados que se deve ter ao usar a máscara caseira ou de outro tipo?
A lavagem das mãos continua obrigatória e não se deve tocar a máscara com a mão. Na hora de retirá-la, deve-se puxar o laço que prende à cabeça ou tirar o elástico atrás da orelha com os dedos. No caso da máscara de pano, quando retirada deve-se levar para lavar ou colocar num envelope de papel, caso a lavagem não seja imediata. Não se deve deixar a máscara usada, suja ou contaminada exposta, em cima de uma mesa, por exemplo, ou solta dentro da bolsa e sem uma proteção.

Quando se deve trocar a máscara?
Quando ela estiver suja ou úmida, ela deve ser trocada. Por exemplo, quando a pessoa usar a máscara continuamente o dia inteiro, o ideal é que ela tenha outra para trocar.

Como fazer a higiene da máscara de tecido?
Lavar com água e sabão.

E como fazer o descarte da máscara?
Pode colocar no lixo comum.

quarta-feira, 27 de maio de 2020

Risco em ambiente fechados

Postura frente à pandemia piora imagem do Brasil no exterior e afasta investidores


Fonte: Estadão
"Estes são os túmulos de abril. Vejo um funeral a cada dez minutos, e este é só o começo.” A descrição de um cemitério em São Paulo com os caixões de vítimas do coronavírus feita na semana passada foi apenas uma dentre as várias vezes em que repórteres das maiores emissoras de TV dos Estados Unidos abordaram a gravidade da pandemia no Brasil. A imagem de caixões e de hospitais se tornou corriqueira na impren
sa estrangeira depois que o País rompeu a marca de mais de mil mortes diárias. Segundo a Organização Mundial da Saúde, puxada por Brasil, a América do Sul é agora o novo epicentro da covid-19. 

Analistas internacionais definem o Brasil como uma nação governada por um presidente populista que dá respostas contraditórias à pandemia. Os efeitos concretos da percepção no exterior de que o País ruma para um precipício – ao viver uma tempestade perfeita com crises simultâneas na saúde, na política e na economia – já aparecem nos números e na postura distante que outras nações têm preferido tomar do Brasil. 

Desde o início do ano, o real foi a moeda que mais se desvalorizou no mundo, com queda de 45% ante o dólar. A despeito das intervenções diárias do Banco Central, a cotação da moeda americana encostou nos R$ 6. No mesmo período, o CDS (Credit Default Swap), indicador que sinaliza o nível de risco país, cresceu mais de 250%.

terça-feira, 26 de maio de 2020

Este é o Brasil de hoje

Nota das Centrais em defesa da democracia

Preço da gasolina da Petrobras para distribuidoras sobe 12%

Imagem: Marcello Casal Jr/AgBr

Fonte: Ag. Brasil
O preço médio da gasolina da Petrobras para as distribuidoras subiu 12% (ou R$ 0,14 por litro), passando a custar R$ 1,26 por litro.  Segundo informou a empresa, “à exceção de 2020, com as fortes reduções que praticamos, os preços do diesel da Petrobras têm ficado acima deste valor desde janeiro/13”. 

No acumulado do ano, a redução do preço da gasolina atingiu 34,2% (ou R$ 0,66 por litro. A companhia esclareceu, ainda, que as sucessivas reduções praticadas até o mês passado totalizaram R$ 1 por litro, refletindo as quedas das cotações no mercado internacional. 

A partir maio, os aumentos aplicados pela Petrobras somam R$ 0,34 por litro, acompanhando a recuperação de preços no mercado exterior. 

Ainda de acordo com a empresa, foram promovidos este ano 16 reajustes para a gasolina e 12 para o diesel, e 12 reduções para a gasolina e onze para o diesel. No acumulado de 2020, a queda no preço da gasolina atingiu 34,2% e, no diesel, 39,7%.
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