quinta-feira, 23 de novembro de 2006

Congresso Sindical - CGTB - 13/14-Dez-2006

O momento político em que o Brasil vive – de acirramento na luta pelo aprofundamento das mudanças que o país precisa – demonstra que a organização e a unidade dos trabalhadores são fatores fundamentais para sustentar a construção de um país mais justo, com trabalho e desenvolvimento. Neste contexto, a questão central a ser debatida no Congresso da CGTB é a legalização das centrais sindicais. A central sindical é, sem dúvida, a forma mais avançada de organização da classe trabalhadora; fortalecê-la é uma importante tarefa para todos nós.
A Diretoria

quarta-feira, 22 de novembro de 2006

Dia da Consciência Negra

O Dia da Consciência Negra parou muitos municípios brasileiros. Mas apesar de não ter sido instituído como feriado em Jundiaí, tem seu valor lembrado entre a população e instituições como o Zama, o clube 28 de setembro e a Secretaria de Recursos Humanos. Comemorado em 20 de novembro, o Dia da Consciência Negra remete a reflexões, reivindicações e justificativas a respeito da situação do negro no país.
A Diretoria

Ao Pé da Paineira!

A história do nascimento de Jesus, que estava meio esquecida das decorações natalinas, ganhou destaque no Shopping Paineiras, em Jundiaí. O presépio foi montado ao pé da paineira, na praça central. Os enfeites, luzes, a casa e a fábrica do Papai Noel completam o cenário (Jornal de Jundiaí). Mais uma boa idéia para alegrar o clima do Natal!
A Diretoria

segunda-feira, 20 de novembro de 2006

Quebrando Grilhões!

As Nações Unidas definem violência contra a mulher como: "Qualquer ato de violência baseado na diferença de gênero, que resulte em sofrimentos e danos físicos, sexuais e psicológicos da mulher; inclusive ameaças de tais atos, coerção e privação da liberdade seja na vida pública ou privada".

O artigo 2 da Declaração das Nações Unidas mostra que a definição da violência contra as mulheres deve incluir o espancamento conjugal, o abuso sexual de meninas, a violência relacionada a questões de dotes, o estupro, inclusive o estupro conjugal e outras práticas tradicionais prejudiciais à mulher, tais como a mutilação genital feminina (MGF). Também incluem a violência não conjugal, o assédio e intimidação sexual no trabalho e na escola, o tráfico de mulheres, a prostituição forçada e a violência perpetrada ou tolerada por certos governos, como é o caso do estupro em situações de guerra.

A violência contra as mulheres é hoje o tipo mais comum de abuso contra os direitos humanos no mundo, apesar de ser também o menos reconhecido. É também um problema grave de saúde, que desgasta a energia da mulher, comprometendo sua saúde física e corroendo sua auto-estima. Apesar disso, a maioria das sociedades do mundo tem instituições sociais que legalizam, obscurecem ou negam este tipo de abuso. Os mesmos atos que seriam punidos se praticados contra um empregador, vizinho ou conhecido, com freqüência permanecem impunes quando cometidos contra as mulheres, especialmente dentro de uma mesma família.

A violência contra a mulher também pode ser institucional, ou seja quando os serviços oferecidos por uma instituição e sistemas públicos são prestados em condições inadequadas resultando em danos físicos e psicológicos para a mulher (por exemplo: longas esperas para receber tratamento, intimidação, mal trato verbal, ameaças e falta de medicamentos).

Por tudo isso, o dia 25 de novembro é uma oportunidade para refletirmos sobre esse assunto tão grave. Achamos que isso acontece só com a vizinha, mas a violência contra a mulher está acontecendo dentro de todas as famílias. Um terço das brasileiras sofre agressões dentro do lar. O número é assustador. E a agressão contra as fêmeas é absolutamente democrática: atinge todas as classes sociais. A cada 15 minutos, no Estado de São Paulo, uma mulher é espancada e a cada 12 uma é ameaçada.

Ser saco-de-pancada não combina com a mulher guerreira que vem quebrando um a um os grilhões da discriminação, restaurando seus direitos de cidadã, expandindo sua capacidade intelectual restringida e reconquistando seu verdadeiro valor, tão diminuído e desprezado, através de uma herança cultural machista que precisa ser apagada de nossos inconscientes para que possamos, homens e mulheres, viver em relativa harmonia, criando os filhos com amor, sem neuroses e construindo assim, dia a dia, um mundo melhor do que este (tão violento) em que vivemos hoje.

A Diretoria
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