quarta-feira, 31 de maio de 2017

A nova revolta da vacina

Ao lado dos antibióticos, as vacinas estão entre as grandes conquistas da medicina. Desde que o médico britânico Edward Jenner decidiu inocular um garoto de sete anos com o conteúdo extraído de uma pústula de varíola, em 1796, e descobriu que isso garantia proteção contra a enfermidade, as doenças infecciosas passaram a figurar entre aquelas contra as quais a ciência finalmente possuía alguma forma de controle.

A varíola, que durante séculos dizimou populações, está erradicada desde 1980. A poliomielite, que até décadas atrás deixava crianças sem andar, está em vias de desaparecer graças à vacina. Tamanhas evidências de benefício para a saúde, porém, não são suficientes para os adeptos do movimento anti-vacina, um grupo que cresce em vários países, inclusive no Brasil.

Defensores da ideia de que os imunizantes seriam inócuos ou mais prejudiciais do que benéficos, eles se recusam a vacinar seus filhos, atitude que, segundo especialistas, coloca em risco a segurança das suas próprias crianças e a das que estão ao lado.

SURTOS CATASTRÓFICOS 

Sem troco?

Conselho Nacional de Justiça - CNJ

terça-feira, 30 de maio de 2017

Centrais sindicais organizam nova Greve Geral para junho


Fonte: CSB
Em reunião realizada nesta segunda-feira (29), a CSB e as demais centrais sindicais decidiram marcar mais uma Greve Geral para o fim do mês de junho, entre os dias 26 e 30. O objetivo é manter a resistência dos trabalhadores contra as reformas trabalhista e previdenciária propostas pelo governo. No encontro em São Paulo, as lideranças sindicais ainda avaliaram a marcha de Brasília que aconteceu na última quarta-feira (24/05).

De acordo com o presidente Antonio Neto, a manifestação “foi uma das maiores que Brasília já viu” e o próximo passo agora é colocar mais povo na rua para impedir a aprovação de projetos que são um retrocesso ao País. A marcha chegou a reunir mais de 200 mil trabalhadores, que conseguiram exercer seu direito de protestar pacificamente até o início da repressão da Polícia Militar do Distrito Federal com spray de pimenta, cavalaria, bombas de efeito moral, balas de borracha e arma de fogo.

Segurado terá que contribuir mais para ter auxílios do INSS

Para aumentar a carência nos auxílios por incapacidade do INSS e convencer os deputados federais, o Governo disse que a despesa com auxílio-doença atingiu R$ 23,2 bilhões em 2015, quase o dobro do gasto em 2005 (R$ 12,5 bilhões), e do total de beneficiários, cerca de 530 mil estão recebendo o auxílio há mais de dois anos sem revisão.

Com relação à aposentadoria por invalidez, os gastos quase triplicaram na última década, passando de R$ 15,2 bilhões em 2005 para R$ 44,5 bilhões em 2015, mas a quantidade de beneficiários subiu 17,4% (de 2,9 milhões para 3,4 milhões).

Tudo isso foi analisado pelo  Plenário da Câmara dos Deputados, que  aprovou na última quarta-feira, a Medida Provisória 767/17, que aumenta as carências para concessão do auxílio-doença, da aposentadoria por invalidez e do salário-maternidade no caso de o segurado perder essa condição junto ao Regime Geral da Previdência Social (RGPS) e retomá-la posteriormente. A matéria será enviada agora ao Senado.

segunda-feira, 29 de maio de 2017

Com crise política, governo já estuda alternativa à reforma da Previdência

Diante do receio de que a crise política inviabilize a aprovação da reforma da Previdência, a equipe econômica já pensa em alternativas para conter o crescimento das despesas com benefícios. São medidas que poderão entrar em vigor imediatamente, por meio de medida provisória (MP) ou projeto de lei. Entre elas estão a elevação do tempo mínimo de contribuição na aposentadoria por idade nas áreas urbana e rural, atualmente em 15 anos, e a redução do valor da pensão por morte, que hoje é integral, independentemente do número de dependentes.

Também faz parte do cardápio o fim da fórmula 85/95 (soma de tempo de contribuição e idade para mulheres e homens, respectivamente), que entrou em vigor em dezembro de 2015 e permite o benefício integral. Outra possibilidade avaliada seria tornar proporcional o valor da aposentadoria por invalidez, que hoje é integral (a exceção seriam os acidentes de trabalho). Até a fórmula de cálculo do valor da aposentadoria — baseada atualmente em 100% das maiores contribuições — pode ser alterada via MP.
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