sexta-feira, 18 de março de 2011

Desastre anunciado

O desastre natural que se abateu sobre o Japão foi apenas o começo de um pesadelo, podemos até dizer que anunciado. Afinal não é de hoje que sabemos que é praticamente impossível controlar todos os imprevistos que podem suceder em uma usina nuclear. A verdade é que não existe e nunca existirá segurança completa que evite um vazamento radioativo, perante as forças da natureza.

Esperamos que a luta para evitar uma catástrofe nuclear e a radioatividade que se espalha sobre a usina de Fukushima leve os cidadãos japoneses e de outras nacionalidades a questionarem os seus governos sobre os fundamentos de suas decisões econômicas e políticas e sua eficácia técnica para controlar desastres, uma vez que parece sempre faltar aos tomadores de decisões uma reflexão séria e transparente sobre os riscos da energia nuclear. 

Reajuste de salários acima da inflação foi recorde em 2010


O percentual de trabalhadores da indústria, do comércio e de serviços que conseguiram reajustes salariais em índices superiores ao da inflação oficial atingiu, no ano passado, o maior patamar da série histórica do estudo Sistema de Acompanhamento de Salários (SAS), feito desde 1996 pelo Dieese. De um total de 700 de negociações, 88,7% tiveram aumento real de salários, ante 78% em 2008, e 79,61%, em 2009.

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quinta-feira, 17 de março de 2011

SPM prioriza inclusão de mulheres no mercado de trabalho

A ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Iriny Lopes, afirmou ontem (16) que a prioridade da pasta no momento precisa ser a inclusão de mulheres no mercado de trabalho.

Iriny lembrou que as mulheres representam a maioria da população brasileira, além de serem bem qualificadas profissionalmente. No entanto, segundo ela, as mulheres são maioria no mercado informal, ainda recebem um salário inferior ao dos homens para exercer uma mesma função e só representam 19% dos postos de comando e de direção em empresas. Portanto há muito por fazer.

quarta-feira, 16 de março de 2011

Reforma da Previdência: governo quer mudar pontos específicos

A histórica barreira à realização de uma ampla reforma da Previdência - que toque em pontos como fixação de uma idade mínima para aposentadoria - levou o governo a optar por mudanças mais específicas.

A estratégia é a mesma que se quer adotar na reforma tributária: trabalhar para minimizar problemas. No caso previdenciário, a equipe econômica quer mudar regras que hoje pesam sobre as contas públicas.

O governo terá três focos de atuação: o regime de previdência complementar dos servidores públicos, benefícios como pensão por morte e o fator previdenciário.

Efeitos do terremoto japonês se espalham pela economia

A paralisação de boa parte da máquina produtiva do Japão, a terceira economia mundial, espalha dificuldades para toda a rede integrada de fabricação regional asiática, em uma cadeia de consequências que atinge o Brasil. Com a destruição assustadora do nordeste do país, o perigo de mais vazamentos radioativos na usina nuclear atingida pelo terremoto e sem perspectiva de regularização do fornecimento de energia por várias semanas, a Sony, maior exportadora japonesa de eletrônicos de consumo, suspendeu a operação de dez fábricas. A Toyota, maior montadora do mundo, fez o mesmo com suas 12 unidades.

Automóveis, autopeças e material eletroeletrônico predominam na pauta de vendas do Japão para o Brasil. O país é o maior exportador de autopeças para o Brasil - US$ 1,84 bilhão, ou 14% de todas as importações de componentes automotivos. As subsidiárias de suas montadoras - Honda, Mitsubishi, Toyota e Nissan - são as mais dependentes de peças e podem sofrer interrupção em suas linhas de montagem. O efeito sobre a produção brasileira de eletroeletrônicos não deve ser grande, pois ela pode ser abastecida com insumos fabricados em outros locais da Ásia. Por outro lado, os japoneses são um dos principais compradores do minério de ferro do Brasil - em 2010, consumiram US$ 3,27 bilhões.

Todo o comércio será afetado de imediato, pois a infraestrutura japonesa sofreu abalos consideráveis e os portos do nordeste foram destruídos. E com fábricas paralisadas, o desembarque de encomendas tende a ser um problema a mais para as empresas japonesas.

Os efeitos da catástrofe japonesa podem se estender às ligações financeiras com o Brasil, se, por exemplo, os investidores resgatarem aplicações. Os fundos japoneses que aplicam em papéis brasileiros acumulam patrimônio de US$ 7,3 bilhões (R$ 12,2 bilhões), com US$ 4,9 bilhões em ações e US$ 2,4 bilhões em renda fixa. Seguradoras e resseguradoras terão de ressarcir indenizações de pelo menos US$ 35 bilhões no Japão e a conta, na forma de reajuste das apólices, será repassada para o mundo todo, especialmente na cobertura de grandes riscos.
Valor Econômico

terça-feira, 15 de março de 2011

Jornada de Trabalho e Encargos

O senador Paulo Paim (PT-RS) defendeu em plenário a proposta de se reduzir a jornada de trabalho em troca da redução dos encargos sobre a folha de pagamento. "Se eu reduzo a jornada e reduzo os encargos sobre a folha, o custo para o empregador vai ser zero e nós teremos em torno de dois a três milhões de novos empregos", afirmou Paim, que enfatizou, porém, a necessidade de formação profissional qualificada no Brasil.
Ag Senado

segunda-feira, 14 de março de 2011

Japão: situação é desesperadora

Após 3 dias, os mortos no Japão podem chegar a 10 mil, somando-se a outros 450 mil desabrigados do terremoto e do tsunami. Rodovias e ferrovias, energia e portos foram paralisados em grande parte do nordeste do Japão e as estimativas dos prejuízos saltaram para 170 bilhões de dólares. O mercado de ações do Japão fechou em baixa superior a 6 por cento e a recessão deve voltar. Equipes de resgate continuam procurando sobreviventes na região devastada pelo tsunami, ao norte de Tóquio e tentando ajudar milhões de pessoas que estão sem energia elétrica e água.

O maior temor é de um grande vazamento de radiação do complexo em Fukushima, 240 quilômetros ao norte de Tóquio, onde os engenheiros têm lutado desde o fim de semana para evitar um colapso nos três reatores. Os engenheiros trabalhavam desesperadamente para resfriar as barras de combustível nuclear na usina. Se não conseguirem, os recipientes que abrigam o núcleo poderão derreter, ou até mesmo explodir, liberando material radioativo na atmosfera, provocando um desastre imensurável.


Mais duas lições: a natureza não pode ser controlada e o trabalho em equipe é a única arma que vai manter o homem vivo neste planeta.
UOL Notícias

Correção da Tabela do IR terá política para os próximos 4 anos

A correção da tabela do Imposto de Renda deve ficar mesmo em 4,5%. Contudo, essa correção deve ter uma política pelos próximos quatro anos. Esses foram os principais resultados da reunião entre as centrais sindicais e a presidenta, Dilma Rousseff, dia 11/mar.

De acordo com o presidente da Força Sindical, deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), Dilma se mostrou aberta às negociações sobre o tema. A política para os próximos quatro anos vai sair mesmo e, além disso, está garantida a criação de mais faixas intermediárias na tabela do IR, tornando o imposto mais progressivo.

Hoje, além da faixa de isenção e da que tem alíquota máxima de 27,5%, existem as faixas sobre as quais incidem as alíquotas de 7,5%, 15% e 22,5%. As medidas devem ser editadas por meio de medida provisória.

Discussões contínuas
Na reunião também foi definido que, a partir de agora, centrais sindicais e Governo terão um canal de comunicação aberto e permanente. O fórum de negociação, como foi chamado pela Presidência da República, permitirá uma reunião por mês entre as partes.


As lideranças sindicais apontaram a necessidade de se discutir as convenções 151 - que trata da organização sindical e do processo de negociação dos trabalhadores do serviço público - e a 158 - que trata da flexibilidade do mercado de trabalho brasileiro e o impacto econômico das demissões sem justa causa.



Além disso, os sindicalistas querem colocar na mesa de discussão o fim do fator previdenciário e o reajuste dos benefícios de aposentados e pensionistas da Previdência Social.

Os representantes das centrais CUT, Força Sindical, UGT, Nova Central, CTB e CGTB saíram satisfeitos do primeiro encontro com a presidente.

InfoMoney
Foto Blog do Neto
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