sexta-feira, 20 de março de 2015

Reajuste para aposentados tem votação adiada na Câmara

Aposentados do INSS, que ganham acima do salário mínimo, terão que esperar para saber se terão direito ao reajuste, idêntico aos índices concedidos ao salário mínimo (inflação mais 50% do PIB dos dois anos anteriores). É que a Câmara Federal não conseguiu votar ontem, conforme estava previsto em pauta, o projeto de lei que estende o benefício à categoria.

O  Projeto de Lei 7.469/14,  que estende até 2019 a atual política de valorização do salário mínimo, prevendo o reajuste pela variação real do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos antes e pela inflação acumulada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do ano anterior, foi retirado de pauta, em nova manobra da ala governista da Câmara.

O adiamento, que vem ocorrendo há duas semanas, irritou parlamentares dispostos a aprovarem o projeto para recompor parte das perdas dos aposentados e pensionistas. Deputados do PSDB e do Psol criticaram a obstrução governista que teve o objetivo de adiar a votação do projeto. (...) O líder do Governo, deputado José Guimarães (PT-CE),  com  aval dos partidos da base, conseguiu retirar o projeto da pauta.

Comércio teve melhor desempenho nas negociações de reajuste salarial em 2014

Fonte: Agência Estado
Balanço divulgado nesta quinta-feira (19/3) pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) aponta que 91,5% das 716 unidades de negociação da indústria, comércio e serviços conquistaram reajustes salariais acima da inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse porcentual é maior do que os 86,2% registrados em 2013. Outros 6% dos reajustes se igualaram ao índice inflacionário e 2% não alcançaram aumento real em 2014.

De acordo com o Dieese, o aumento real médio no ano passado foi de 1,39%, maior do que o de 1,22% registrado em 2013 e próximo ao patamar obtido nas negociações salariais de 2011 (1,33%). Em toda a série histórica, o porcentual só ficou abaixo do registrado em 2010 (1,66%) e 2012 (1,90%). O comércio foi o setor com melhor desempenho nas negociações de reajuste salarial em 2014, com 98,2% das unidades de negociação incorporando ganhos reais. Na indústria, 90,9% dos reajustes foram acima do INPC, enquanto no setor de serviços, 89,2%.

Outras regiões

Governo aceita negociar cálculo da pensão do INSS

Fonte: Agora
O governo federal estaria disposto a ceder e mudar a nova fórmula de cálculo da pensão por morte do INSS.

Com isso, o valor pago aos dependentes do segurado que morreu deverá subir.
O senador Paulo Paim (PT-RS) confirmou a disposição do governo em aceitar a mudança no cálculo.

A modificação seria feita para que a bancada do PT votasse a favor das MPs (medidas provisórias) 664 e 665, que alteram as regras de concessão da pensão, do auxílio-doença e de benefícios trabalhistas como o seguro-desemprego e o abono do PIS.

Segundo ele, sem fazer essa concessão, será inviável contar com o apoio da bancada para a aprovação.

quinta-feira, 19 de março de 2015

Já pensou em salvar uma vida?

Fonte: Portal Prefeitura de Jundiaí
Entre milhões de pessoas, você pode ser a única esperança para quem aguarda um transplante de medula óssea. Doe uma pequena amostra de sangue e cadastre-se como doador. 

O Hemocentro da Unicamp estará na Faculdade de Medicina de Jundiaí (FMJ), na próxima terça-feira (24), às 16h, para cadastrar possíveis doadores. Essa atividade é mais uma ação do trote solidário que envolve os calouros da instituição e está aberta a toda a população. O limite do Hemocentro é de 300 cadastramentos. 
 
O procedimento realizado dia 24 será a retirada de uma pequena quantidade de sangue (5 a 10ml), além do preenchimento de uma ficha com informações pessoais. Qualquer pessoa entre 18 e 55 anos com boa saúde poderá doar.

Igualdade de Gênero

Fonte: CNTC
No Dia Internacional da Mulher, comemorado em 8 de março, a CNTC lançou a campanha Igualdade de Gênero é Dever de Casa, que versa sobre o papel da educação dos filhos no combate às desigualdades entre os gêneros para evitar os conhecidos problemas que se manifestam depois, ao longo da vida, como a discriminação da mulher no mercado de trabalho e a violência contra a mulher.

A mudança necessária é de ordem cultural e deve remexer crenças e valores forjados pela cultura machista, patriarcal, sexista que viraram senso comum, fortalecendo na sociedade mitos ideológicos socialmente construídos e reforçados por mecanismos de repressão instalados na sociedade para acomodar as regras impostas de diferenciação de gênero. Assim, repetimos ao longo da vida o que aprendemos; o que fomos condicionados a acreditar.

O que é machismo?
Foi através da força, das leis de impedimento, da falsa moral e da coerção que, historicamente, o machismo se estruturou como ideologia do sistema patriarcal, que delegou aos homens o poder econômico e o controle social. Para legitimar esse modelo, se fundamentou teorias baseadas em falsas explicações religiosas e diferenças biológicas que acabaram por classificar os homens como seres superiores às mulheres. É uma falsificação da realidade que adentrou os códigos educacionais e todos os campos da sociedade, legitimando o poder dos patriarcas.

quarta-feira, 18 de março de 2015

Crianças que mamam por mais tempo têm renda maior quando adultos

Fonte: Folha de S.Paulo
Que o aleitamento materno traz inúmeros benefícios à saúde da criança não resta dúvida. Agora, pesquisadores brasileiros conseguiram demonstrar, pela primeira vez, que ele também garante mais renda na vida adulta.

O estudo, publicado nesta quarta (18/3) na revista médica britânica "The Lancet", acompanhou por 30 anos um grupo de quase 3.500 bebês nascidos em 1982 no município de Pelotas (RS).

A conclusão é de que se o bebê mama no peito por mais tempo, maiores serão os níveis de inteligência, escolaridade e renda financeira quando adulto.

Amamentação
Por exemplo: uma criança amamentada por 12 meses obteve, aos 30 anos, quatro pontos a mais no escore de QI, quase um ano a mais de escolaridade e a renda aumentada em R$ 341, quando comparada a um bebê que mamou menos de um mês.

Endurecendo com as empresas que pagam menos às mulheres

Fonte: CNTC c/informações Jusbrasil
A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) já proíbe a diferença salarial entre homens e mulheres que exercem o mesmo tipo de atividade. No entanto, muitas empresas ainda resistem em cumprir a exigência. Este diagnóstico foi o ponto de partida para o senador Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE) apresentar projeto de lei (PLS 88/2015) endurecendo a cobrança sobre os empregadores. A proposta será votada em decisão terminativa pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS).

A mudança a ser inserida na CLT foca no desrespeito à igualdade de remuneração. O caso precisará ser apurado em ação judicial e, se constatada a ilegalidade, a empresa será punida com o pagamento de multa em favor da funcionária prejudicada. Seu valor deverá corresponder ao dobro da diferença salarial verificada mês a mês, sem incidir, entretanto, sobre as parcelas e as vantagens de caráter pessoal.

terça-feira, 17 de março de 2015

Começa a campanha de inverno em Jundiaí. Participe!


Comércio tem alta nas vendas e no faturamento em janeiro

Fonte: Monitor Mercantil
O volume de vendas do comércio varejista cresceu 0,8% na passagem de dezembro de 2014 para janeiro deste ano, depois de uma queda de 2,6% na passagem de novembro para dezembro. No mesmo período, a receita nominal teve aumento de 1,3%, segundo dados da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) divulgados na última sexta-feira (13) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Cinco dos oito setores analisados tiveram crescimento no volume de vendas nesse tipo de comparação, com destaque para equipamentos e materiais para escritório, informática e manutenção, que teve alta de 12,3%. Outros setores que tiveram alta foram móveis e eletrodomésticos (2,4%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (1,4%), tecidos, vestuário e calçados (1,3%) e super e hipermercados (0,3%).

Centrais Sindicais estudam ir à Justiça pelo mínimo

Fonte: Folha de S.Paulo
As centrais sindicais já estudam medidas jurídicas para pedir ao governo a correção do salário mínimo a partir da revisão do PIB (Produto Interno Bruto), feita pelo IBGE e divulgada nesta semana.

A política de elevação do salário mínimo, prevista em lei desde 2011 e aplicada por meio de medidas provisórias editadas desde 2007, prevê que o reajuste seja feito combinando a inflação medida pelo INPC do ano anterior e o PIB de dois anos antes.

Como o IBGE revisou os resultados do PIB de 2001 a 2011, as centrais querem que a diferença entre o percentual concedido pelo governo e o percentual revisado pelo IBGE seja aplicada no salário mínimo de trabalhadores da ativa e aposentados.

UGT e Força Sindical vão tentar, a partir da semana que vem, abrir negociação com o governo. Mas seus departamentos jurídicos já avaliam a possibilidade de entrar com ações coletivas.

A UGT reúne sua direção-executiva nesta segunda (16/3) para avaliar os caminhos que pretende adotar.

Hoje, 70% dos benefícios pagos pela Previdência têm valor até um salário mínimo. Em janeiro, por exemplo, a folha total de pagamentos foi de R$ 32,2 bilhões, para 32 milhões de beneficiários. Só com o reajuste concedido para o salário mínimo neste ano, o impacto anual foi calculado em R$ 14,6 bilhões, segundo dados do ministério.

segunda-feira, 16 de março de 2015

Jundiaí protesta contra corrupção!

Fonte: G1
Foto: Moniele Nogueira/TV Tem
Em Jundiaí a concentração começou na avenida Nove de Julho, próximo ao pontilhão da avenida Jundiaí. 

As pessoas seguiram para as ruas São Lázaro e  Antônio Segre até chegar ao Paço Municipal. As vias foram interditadas temporariamente durante passeata. 

Os manifestantes usaram bandeiras do Brasil, camisetas verde e amarela além de faixas e cartazes com críticas contra a corrupção.

BRasileiros protestam veementemente

Fotos Públicas/Paulo Pinto
Dia 15 de março de 2015 já entrou para a história do país. Os brasileiros foram às ruas, em massa, para protestar. Só em São Paulo, cerca de um milhão de pessoas protestaram neste domingo contra o governo da presidente Dilma Rousseff e a corrupção, de acordo com a polícia militar, em meio à fraqueza da economia e inflação elevada, na maior de uma série de manifestações populares em diversas cidades de todo Brasil. Os protestos tiveram um caráter pacífico, ao contrário dos ocorridos em junho de 2013.

Vestidos de verde e amarelo, os manifestantes foram às ruas de várias cidades de todas as regiões do país para reclamar principalmente da corrupção, em meio ao escândalo bilionário na Petrobras investigado pela operação Lava Jato, e problemas econômicos enfrentados pelo Brasil.

O governo de Dilma enfrenta um quadro de inflação cada vez mais alta, atividade econômica fraca, piora no mercado de trabalho e turbulência política com a base governista.

Os protestos reuniram mais de 2,9 milhões de pessoas nas 26 capitais, distrito federal e pelo menos 160 cidades do país e até fora do país (Fonte: G1)

Mulher ganha espaço no Mercado Formal de Trabalho

O crescimento do público feminino no mercado de trabalho é evidenciado pelos dados da última Relação Anual de Informações Sociais (RAIS 2013) do Ministério do Trabalho e Emprego. Num recorte por gênero, os dados evidenciam que em 2013 o nível de emprego da mão-de-obra feminina cresceu 3,91%, ante um aumento de 2,57% para os homens, uma diferença de 1,34 pontos percentuais. Os dados revelam ainda uma continuidade no processo de elevação da participação das mulheres no mercado trabalho formal, que passou de 42,47% em 2012 para 42,79% em 2013. Embora ainda persista uma dissonância entre a representatividade das mulheres na População em Idade Ativa, essa diferença vem reduzindo ao longo dos anos.

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