Fonte: CSB
Após o anúncio do governo federal, nesta quarta-feira (22), da “nova” proposta de reforma da Previdência, é fundamental que o movimento sindical se prepare ainda mais para a luta. O governo de Michel Temer insiste em retomar um projeto que atenta contra os direitos previdenciários ao persistir em pontos como a idade mínima de 65 anos para homens e 62 anos para mulheres se aposentarem, além de 40 anos de contribuição para recebimento de 100% do benefício e regras de transição mais rígidas para os servidores.
O argumento do governo e de sua equipe econômica de que, em 10 anos, 80% do Orçamento da União irá para a Previdência caso a reforma não seja aprovada, como dito pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, não se sustenta.
É público e inegável que o maior responsável pela corrosão do Orçamento é o pagamento de juros e dividendos da dívida pública, que consome mais de 50% dos recursos públicos que deveriam ser destinados a áreas como saúde, educação e infraestrutura.