Fonte: CSB
Após o anúncio do governo federal, nesta quarta-feira (22), da “nova” proposta de reforma da Previdência, é fundamental que o movimento sindical se prepare ainda mais para a luta. O governo de Michel Temer insiste em retomar um projeto que atenta contra os direitos previdenciários ao persistir em pontos como a idade mínima de 65 anos para homens e 62 anos para mulheres se aposentarem, além de 40 anos de contribuição para recebimento de 100% do benefício e regras de transição mais rígidas para os servidores.
O argumento do governo e de sua equipe econômica de que, em 10 anos, 80% do Orçamento da União irá para a Previdência caso a reforma não seja aprovada, como dito pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, não se sustenta.
É público e inegável que o maior responsável pela corrosão do Orçamento é o pagamento de juros e dividendos da dívida pública, que consome mais de 50% dos recursos públicos que deveriam ser destinados a áreas como saúde, educação e infraestrutura.
Diante deste cenário, a CSB e as demais centrais sindicais lançarão um movimento nacional de resistência contra a retomada da PEC 287, que afronta a população, destrói a previdência pública e corta direitos de milhões de brasileiros.
É fundamental que o conjunto do movimento sindical denuncie em suas bases mais essa tentativa de retrocesso criminosa perpetrada por esse governo. Na próxima sexta-feira (24), as CSB e as outras cinco centrais reconhecidas se reunirão para definir estratégias de enfrentamento e deliberar sobre as mobilizações e atividades de resistência à reforma da Previdência e também as diretrizes de articulação da reforma trabalhista no Congresso após a publicação da MP 808, que altera pontos da Lei 13.467.
Central dos Sindicatos Brasileiros
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