quinta-feira, 21 de setembro de 2006

Por uma vida menos bandida!

A audácia dos delinqüentes que está transformando a rotina de famílias e comerciantes das ruas Barão de Jundiaí, Engenheiro Monlevade e Vigário JJ Rodrigues, chegou ao extremo. Com uma marreta, três homens quebraram a porta da cozinha e invadiram a casa da aposentada Neide Ferrari, enquanto ela dormia. O assalto só não teve continuidade porque vizinhos perceberam a movimentação e começaram a gritar (Jornal de Jundiaí).

Os altos índices de criminalidade que as cidades brasileiras vêm presenciando, somados à inédita barbárie com que estes são praticados além da falta de impunidade, nos leva a crer que jamais a população sentiu tanto medo: da criminalidade e do poder paralelo que desafia o poder estatal.

As ações do Estado não têm sido suficientes para proteger as pessoas que vivem perpetuamente em um estado de insegurança, Ninguém tem sido poupado: os donos do poder, autoridades públicas, ricos e pobres. Falta competência, vontade política, tradição e habito no combate à delinqüência... faltam homens de têmpera, matéria bem escassa hoje em dia.


Sabe-se que o combate à violência deve ser concretizado através de ações de curto, médio e longo prazo, adotando-se um modelo econômico justo, que fortaleça o mercado interno; elaboração de um plano nacional de desenvolvimento capaz de ser cumprido; ascensão ao poder político de brasileiros verdadeiramente honestos; investimentos em infra-estrutura, retorno do setor público à situação de poupador positivo, por intermédio da diminuição da sonegação; reforma tributária que distribua igualitariamente a riqueza produzida; investimentos em educação, aprimoramento da saúde pública; cumprimentos dos códigos de ética; desenvolvimento da ciência e tecnologia, ação pronta do Judiciário, entre outras medidas.... (ufa!)

Só com ações que envolvam governo e sociedade será possível conciliar política de segurança pública (ações de prevenção, policiamento preventivo, investigação criminal, formação, treinamento e instrumentalização das polícias), política penitenciária (tratamento que deve ser dado ao preso e sua reabilitação para o retorno ao convívio social) e ações sociais, tão necessárias para minimizar os impactos causados pela criminalidade.

É uma tarefa complexa elaborar uma política de segurança. Seus custos são aparentemente elevados, ela precisa ser constantemente monitorada, revisada e atualizada e seus resultados só poderão ser notados a médio e longo prazo. Mas não é impossível.... o cidadão brasileiro que tem seus pés bem plantados no chão acredita que o Brasil tem condições de superar as dificuldades e dar uma arrancada em direção a conquista de uma vida menos bandida!

A Diretoria

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