O cidadão paulista jamais vai esquecer o final de semana do Dia das Mães de 2006. Durante quatro dias seguidos a população viveu a guerra urbana, deflagrada pelo crime organizado, contra um Estado desorganizado. Foram horas recheadas de pânico, insegurança e muita incerteza, em nossa região. População assustada pelas ruas, comerciantes fechando as portas para se prevenir de arrastões, órgãos públicos sofrendo ataques, policiais militares e civis baleados.
Passadas 96 horas, o comércio de Jundiái amanheceu mais calmo, depois de muitos boatos e pânico, os comerciantes reabriram as lojas e o movimento melhorou. O terminal urbano teve movimento normal. Os trabalhadores que utilizam o transporte coletivo voltaram a ter a rotina de todos os dias e os motoristas encontraram as ruas mais tranqüilas.
Ficou a perplexidade e a indignação, estampadas no semblante dos cidadãos que ainda não conseguiram “digerir” o que aconteceu! E nem poderiam.... como entender mais de 180 ataques, 96 mortes, 55 feridos, mais de 60 ônibus queimados e 73 rebeliões prisionais, no Estado de SP, em apenas algumas horas? Pior, como não suspeitar que o governo tenha feito um acordo com os bandidos, uma vez que os ataques só amenizaram depois de um encontro de autoridades com o chefão do PCC? Como aceitar que enquanto ocorriam ataques às bases policiais e a população, nossos políticos ocupavam o noticiário para tirar proveito da situação, ficando no ar uma pergunta: quem leva vantagem nesses atos terroristas? É evidente que a violência dos bandidos não é para roubar, nem parece ser apenas por causa de transferências de presos ou pela trivial questão da cor do uniforme dos presidiários...
A verdade é que o país colhe o resultado da falta de uma política de segurança séria, que em 2003 perdeu a oportunidade de eliminar a frouxidão da Lei de Execução Penal e do Código de Processo Penal brasileiro, instituindo o Regime Disciplinar de Segurança Máxima (Rdmax) para os criminosos de alta periculosidade, para citar apenas um item, dos muitos que precisam ser reavaliados pelo Congresso.
Só uma mudança radical na legislação brasileira pode resolver o grave problema da segurança pública, mas isso, definitivamente, não é do interesse dos políticos que nos representam, alguns dos quais estão no mesmo nível dos bandidos que espalham terror nas grandes cidades do país. Está é a realidade que nos deixa aturdidos, pensando: se correr o bicho pega, se ficar o bicho come!
A Diretoria
Em tempo: Sempre é bom lembrar que nem tudo está perdido e que em outubro haverá eleição!
Passadas 96 horas, o comércio de Jundiái amanheceu mais calmo, depois de muitos boatos e pânico, os comerciantes reabriram as lojas e o movimento melhorou. O terminal urbano teve movimento normal. Os trabalhadores que utilizam o transporte coletivo voltaram a ter a rotina de todos os dias e os motoristas encontraram as ruas mais tranqüilas.
Ficou a perplexidade e a indignação, estampadas no semblante dos cidadãos que ainda não conseguiram “digerir” o que aconteceu! E nem poderiam.... como entender mais de 180 ataques, 96 mortes, 55 feridos, mais de 60 ônibus queimados e 73 rebeliões prisionais, no Estado de SP, em apenas algumas horas? Pior, como não suspeitar que o governo tenha feito um acordo com os bandidos, uma vez que os ataques só amenizaram depois de um encontro de autoridades com o chefão do PCC? Como aceitar que enquanto ocorriam ataques às bases policiais e a população, nossos políticos ocupavam o noticiário para tirar proveito da situação, ficando no ar uma pergunta: quem leva vantagem nesses atos terroristas? É evidente que a violência dos bandidos não é para roubar, nem parece ser apenas por causa de transferências de presos ou pela trivial questão da cor do uniforme dos presidiários...
A verdade é que o país colhe o resultado da falta de uma política de segurança séria, que em 2003 perdeu a oportunidade de eliminar a frouxidão da Lei de Execução Penal e do Código de Processo Penal brasileiro, instituindo o Regime Disciplinar de Segurança Máxima (Rdmax) para os criminosos de alta periculosidade, para citar apenas um item, dos muitos que precisam ser reavaliados pelo Congresso.
Só uma mudança radical na legislação brasileira pode resolver o grave problema da segurança pública, mas isso, definitivamente, não é do interesse dos políticos que nos representam, alguns dos quais estão no mesmo nível dos bandidos que espalham terror nas grandes cidades do país. Está é a realidade que nos deixa aturdidos, pensando: se correr o bicho pega, se ficar o bicho come!
A Diretoria
Em tempo: Sempre é bom lembrar que nem tudo está perdido e que em outubro haverá eleição!
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