Um assalto ocorrido no começo de abril na Lotérica Campo Limpo Paulista, no Centro de Campo Limpo, terminou em tiroteio. Um guarda municipal foi atingido na cabeça por um projétil. O tiro pegou de raspão. O GM acertou quatro tiros em um dos assaltantes. Os marginais fugiram em direção à cidade de Atibaia e acabaram presos.(Jornal de Jundiaí)
Muito visadas e alvos de vários assaltos, as casas lotéricas aparecem com freqüência no noticiário policial, embora existam medidas de segurança impostas por cláusulas de seguro. A determinação é de que, por dia, devem ser feitos dois depósitos bancários do dinheiro arrecadado - é proibido manter em caixa mais de R$ 1 mil. As lojas dispõem ainda de cofres do tipo "boca de lobo", com equipamento de retardo. Infelizmente não é o suficiente para afastar os mal intencionados.
Hoje, são 6.500 casas lotéricas espalhadas pelo país e há uma tendência de crescimento do mercado, visto que a possibilidade de honrar os compromissos sem precisar enfrentar filas são os principais responsáveis pelo crescimento no volume de negócios das casas lotéricas. Das contas de água, luz e telefone de todo o país, metade é paga em casas de loteria e está em estudo a proposta de oferecer novos serviços, tais como: abertura de contas, pagamento dos aposentados pelo INSS, recebimento de IPTU e PIS e saques e depósitos de contas correntes e de poupança. Trocando em miúdos: mais clientes nas lojas e mais comissões para os empresários.
Para os empregados, a ampliação dos serviços prestados pelas lotéricas, além de não resultar em melhorias salariais, representa um desgaste, seja pela permanente necessidade de aprendizagem e atualização, seja pelo incremento do volume de serviço, seja pelas condições de segurança. Afinal, as lotéricas realizam grande parte dos serviços bancários e movimentam somas financeiras sem a mesma estrutura de segurança existente nos bancos; e os empregados das lotéricas representam uma mão-de-obra barata, pois não dispõem dos direitos e garantias dos bancários nem das condições de segurança exigidas nos bancos comerciais.
São contradições de um negócio que deveria ser bom para todos os envolvidos, mas não é. É necessário que as autoridades tomem ciência da situação de insegurança que envolve esses trabalhadores e as pessoas que utilizam os serviços das casas lotéricas, buscando criar mecanismos que possam coibir eficazmente o incremento das diversas formas de criminalidade que assustam, traumatizam e matam!
A Diretoria
Muito visadas e alvos de vários assaltos, as casas lotéricas aparecem com freqüência no noticiário policial, embora existam medidas de segurança impostas por cláusulas de seguro. A determinação é de que, por dia, devem ser feitos dois depósitos bancários do dinheiro arrecadado - é proibido manter em caixa mais de R$ 1 mil. As lojas dispõem ainda de cofres do tipo "boca de lobo", com equipamento de retardo. Infelizmente não é o suficiente para afastar os mal intencionados.
Hoje, são 6.500 casas lotéricas espalhadas pelo país e há uma tendência de crescimento do mercado, visto que a possibilidade de honrar os compromissos sem precisar enfrentar filas são os principais responsáveis pelo crescimento no volume de negócios das casas lotéricas. Das contas de água, luz e telefone de todo o país, metade é paga em casas de loteria e está em estudo a proposta de oferecer novos serviços, tais como: abertura de contas, pagamento dos aposentados pelo INSS, recebimento de IPTU e PIS e saques e depósitos de contas correntes e de poupança. Trocando em miúdos: mais clientes nas lojas e mais comissões para os empresários.
Para os empregados, a ampliação dos serviços prestados pelas lotéricas, além de não resultar em melhorias salariais, representa um desgaste, seja pela permanente necessidade de aprendizagem e atualização, seja pelo incremento do volume de serviço, seja pelas condições de segurança. Afinal, as lotéricas realizam grande parte dos serviços bancários e movimentam somas financeiras sem a mesma estrutura de segurança existente nos bancos; e os empregados das lotéricas representam uma mão-de-obra barata, pois não dispõem dos direitos e garantias dos bancários nem das condições de segurança exigidas nos bancos comerciais.
São contradições de um negócio que deveria ser bom para todos os envolvidos, mas não é. É necessário que as autoridades tomem ciência da situação de insegurança que envolve esses trabalhadores e as pessoas que utilizam os serviços das casas lotéricas, buscando criar mecanismos que possam coibir eficazmente o incremento das diversas formas de criminalidade que assustam, traumatizam e matam!
A Diretoria
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