Fonte: CSB
O jornal Folha de S.Paulo divulgou nesta terça-feira (03) matéria sobre o encontro de empresários na Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos, na última semana, em Nova York (leia aqui). Segundo a reportagem, empresários, investidores, advogados, consultores e representantes do setor bancário saíram um tanto frustrados” do evento. Isso porque tais representantes se sentiram “prejudicados” com a reforma trabalhista promovida pelo governo do presidente Michel Temer.
Numa das lamentações citadas pela Folha, um empresário afirma categoricamente: “Então quer dizer que ainda não vamos poder reduzir salários? Isso é a coisa mais anticapitalista que existe”, declarou Terry Boyland, da empresa de tecnologia CPQI.
Tais declarações representam a confissão de empresários e do sistema financeiro de que a reforma trabalhista foi construída para diminuir salários, extinguir direitos e restringir o trabalho dos sindicatos, enfraquecendo, consequentemente, a proteção dos trabalhadores. Este último objetivo é diretamente corroborado por John Gontijo, representante da empresa de consultoria tributária Farkouh, Furman & Faccio. De acordo com a Folha, “ele afirma que o grande avanço da reforma trabalhista passa por diminuir o poder dos sindicatos e tornar flexível as relações de patrão e empregado”.
Diante deste cenário, é vital que o movimento sindical continue organizado para barrar as tentativas de cortes dos direitos trabalhistas consolidados. Para a CSB, a responsabilidade aumenta a partir do momento em que forças reacionárias da elite empresarial tentam a todo custo cercear direitos e explorar os trabalhadores.
“Os exploradores são insaciáveis quando o assunto é lucro e açoitar a classe operária. Mas somos fortes o suficiente para aumentar nossa mobilização em todo o País, seja no corpo a corpo ou no embate jurídico para mostrar a todos que se eles querem acabar com os sindicatos e transformar os trabalhadores em escravos, nós estamos aqui para dizer não”, disse o presidente da Central, Antonio Neto.
A CSB permanece mobilizada
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