Ag. Diap
O placar online da sonegação fiscal no Brasil está prestes a ultrapassar a casa dos R$ 400 bilhões. Desenvolvido pelo Sindicato Nacional dos Procuradores da Fazenda Nacional (Sinprofaz), o "Sonegômetro" apresenta em tempo real o quanto o país deixa de arrecadar todos os dias, por meio do endereço eletrônico www.sonegometro.com.
O placar online da sonegação fiscal no Brasil está prestes a ultrapassar a casa dos R$ 400 bilhões. Desenvolvido pelo Sindicato Nacional dos Procuradores da Fazenda Nacional (Sinprofaz), o "Sonegômetro" apresenta em tempo real o quanto o país deixa de arrecadar todos os dias, por meio do endereço eletrônico www.sonegometro.com.
O "Sonegômetro" tem como intuito mobilizar e esclarecer a sociedade sobre os impactos da sonegação fiscal no Brasil. Para chegar ao contador, o Sindicato realizou um estudo que estabelece indicadores para a evasão fiscal. A ação faz parte da Campanha Nacional da Justiça Fiscal "Quanto custa o Brasil pra você?", criada pela entidade em 2009. "Mais do que o tamanho do prejuízo, nossa intenção é chamar a atenção da população para a relação direta entre sonegação fiscal e corrupção", aponta o presidente do Sindicato, Heráclio Camargo.
"A questão não é o quanto o país arrecada e nem mesmo o montante da carga, mas como o Estado aplica os recursos arrecadados na execução de políticas públicas essenciais como educação, saúde e segurança", lembra o presidente do Sinprofaz. A maioria dos empresários paga em dias seus impostos e ainda sofre com a concorrência desleal de alguns que compram e vendem sem nota fiscal, por exemplo. "Ou seja, os sonegadores tem no não pagamento dos impostos uma fonte extra de lucro. Por isso, é preciso chamar a atenção da população para que, no ano que vem, lembre-se de cobrar de seus candidatos uma proposta para combater a sonegação fiscal no Brasil", lembra Heráclio.
De acordo com o estudo, a arrecadação brasileira poderia ser 23% maior caso fosse possível eliminar a evasão tributária. "Isso significa que, se não houvesse sonegação de impostos, o peso da carga tributária poderia ser reduzido em até 20% e ainda sim manter o mesmo nível de arrecadação", destaca o presidente do Sinprofaz, Heráclio Camargo. Para efeito de comparação, com o valor sonegado nos primeiros 11 meses do ano seria possível comprar mais de 1 bilhão de cestas básicas ou construir mais de 13 milhões de postos de saúde equipados. A contagem do "Sonegômetro" começou no dia 1º de janeiro deste ano.
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