As Nações Unidas definem violência contra a mulher como: "Qualquer ato de violência baseado na diferença de gênero, que resulte em sofrimentos e danos físicos, sexuais e psicológicos da mulher; inclusive ameaças de tais atos, coerção e privação da liberdade seja na vida pública ou privada".
O artigo 2 da Declaração das Nações Unidas mostra que a definição da violência contra as mulheres deve incluir o espancamento conjugal, o abuso sexual de meninas, a violência relacionada a questões de dotes, o estupro, inclusive o estupro conjugal e outras práticas tradicionais prejudiciais à mulher, tais como a mutilação genital feminina (MGF). Também incluem a violência não conjugal, o assédio e intimidação sexual no trabalho e na escola, o tráfico de mulheres, a prostituição forçada e a violência perpetrada ou tolerada por certos governos, como é o caso do estupro em situações de guerra.
A violência contra as mulheres é hoje o tipo mais comum de abuso contra os direitos humanos no mundo, apesar de ser também o menos reconhecido. É também um problema grave de saúde, que desgasta a energia da mulher, comprometendo sua saúde física e corroendo sua auto-estima. Apesar disso, a maioria das sociedades do mundo tem instituições sociais que legalizam, obscurecem ou negam este tipo de abuso. Os mesmos atos que seriam punidos se praticados contra um empregador, vizinho ou conhecido, com freqüência permanecem impunes quando cometidos contra as mulheres, especialmente dentro de uma mesma família.
A violência contra a mulher também pode ser institucional, ou seja quando os serviços oferecidos por uma instituição e sistemas públicos são prestados em condições inadequadas resultando em danos físicos e psicológicos para a mulher (por exemplo: longas esperas para receber tratamento, intimidação, mal trato verbal, ameaças e falta de medicamentos).
Por tudo isso, o dia 25 de novembro é uma oportunidade para refletirmos sobre esse assunto tão grave. Achamos que isso acontece só com a vizinha, mas a violência contra a mulher está acontecendo dentro de todas as famílias. Um terço das brasileiras sofre agressões dentro do lar. O número é assustador. E a agressão contra as fêmeas é absolutamente democrática: atinge todas as classes sociais. A cada 15 minutos, no Estado de São Paulo, uma mulher é espancada e a cada 12 uma é ameaçada.
Ser saco-de-pancada não combina com a mulher guerreira que vem quebrando um a um os grilhões da discriminação, restaurando seus direitos de cidadã, expandindo sua capacidade intelectual restringida e reconquistando seu verdadeiro valor, tão diminuído e desprezado, através de uma herança cultural machista que precisa ser apagada de nossos inconscientes para que possamos, homens e mulheres, viver em relativa harmonia, criando os filhos com amor, sem neuroses e construindo assim, dia a dia, um mundo melhor do que este (tão violento) em que vivemos hoje.
A Diretoria
O artigo 2 da Declaração das Nações Unidas mostra que a definição da violência contra as mulheres deve incluir o espancamento conjugal, o abuso sexual de meninas, a violência relacionada a questões de dotes, o estupro, inclusive o estupro conjugal e outras práticas tradicionais prejudiciais à mulher, tais como a mutilação genital feminina (MGF). Também incluem a violência não conjugal, o assédio e intimidação sexual no trabalho e na escola, o tráfico de mulheres, a prostituição forçada e a violência perpetrada ou tolerada por certos governos, como é o caso do estupro em situações de guerra.
A violência contra as mulheres é hoje o tipo mais comum de abuso contra os direitos humanos no mundo, apesar de ser também o menos reconhecido. É também um problema grave de saúde, que desgasta a energia da mulher, comprometendo sua saúde física e corroendo sua auto-estima. Apesar disso, a maioria das sociedades do mundo tem instituições sociais que legalizam, obscurecem ou negam este tipo de abuso. Os mesmos atos que seriam punidos se praticados contra um empregador, vizinho ou conhecido, com freqüência permanecem impunes quando cometidos contra as mulheres, especialmente dentro de uma mesma família.
A violência contra a mulher também pode ser institucional, ou seja quando os serviços oferecidos por uma instituição e sistemas públicos são prestados em condições inadequadas resultando em danos físicos e psicológicos para a mulher (por exemplo: longas esperas para receber tratamento, intimidação, mal trato verbal, ameaças e falta de medicamentos).
Por tudo isso, o dia 25 de novembro é uma oportunidade para refletirmos sobre esse assunto tão grave. Achamos que isso acontece só com a vizinha, mas a violência contra a mulher está acontecendo dentro de todas as famílias. Um terço das brasileiras sofre agressões dentro do lar. O número é assustador. E a agressão contra as fêmeas é absolutamente democrática: atinge todas as classes sociais. A cada 15 minutos, no Estado de São Paulo, uma mulher é espancada e a cada 12 uma é ameaçada.
Ser saco-de-pancada não combina com a mulher guerreira que vem quebrando um a um os grilhões da discriminação, restaurando seus direitos de cidadã, expandindo sua capacidade intelectual restringida e reconquistando seu verdadeiro valor, tão diminuído e desprezado, através de uma herança cultural machista que precisa ser apagada de nossos inconscientes para que possamos, homens e mulheres, viver em relativa harmonia, criando os filhos com amor, sem neuroses e construindo assim, dia a dia, um mundo melhor do que este (tão violento) em que vivemos hoje.
A Diretoria
Um comentário:
Embora as mulheres sejam muito corajosas para certos assuntos, quando se trata de violência dentro de casa, elas sentem muito medo de denunciar.
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