O Programa Farmácia Popular, parceria entre o governo e os municípios brasileiros, será cortado. Criado em 2004, ele disponibiliza uma série de medicamentos gratuitos ou com até 90% de desconto para a população.
As 504 lojas habilitadas, sendo 393 ativas, custam aproximadamente R$ 100 milhões por ano aos cofres da União. De acordo com o Ministério da Saúde, todo o valor será repassado às cidades com o propósito de “aumentar o número de medicamentos do Componente Básico da Assistência Farmacêutica”. Ainda segundo o Ministério de Saúde, atualmente, todos os municípios do Brasil recebem R$ 5,18 por cidadão para compra de medicamentos de assistência básica. Com esta mudança, o valor aumentará para R$ 5,58.
“O custo administrativo para a manutenção das farmácias da rede própria chegava a 80% do orçamento do programa, que é de quase R$ 100 milhões por ano, e apenas cerca de R$ 18 milhões, de fato, estavam sendo utilizados na compra e distribuição de medicamentos”, argumenta o ministério através da assessoria.
Este corte não interfere no programa Aqui Tem Farmácia Popular. Nele, a União faz um trabalho conjunto com as farmácias privadas cadastradas e arca com até 90% do custo de 25 tipos de medicamentos voltados para pressão alta, diabetes, produtos geriátricos, entre outros.
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