sexta-feira, 9 de setembro de 2016

“Não há hipótese de mexer no FGTS, 13º, férias e jornada de trabalho”, diz ministro


Fonte: CSB
O ministro do Trabalho Ronaldo apresentou discussão voltada para a reforma trabalhista, que deve ser encaminhada ao Congresso até o final do ano. Nogueira confirmou que a proposta será fundamentada em três eixos principais: segurança jurídica, criação de novas oportunidades de ocupação de renda e consolidação de direitos. O documento deve contemplar a criação de dois novos modelos de contratos, que serão fornecidos pelo Ministério do Trabalho: por horas trabalhadas e por produtividade – além do modelo que já vigora atualmente, baseado na jornada de trabalho.

Direitos consolidados
O diálogo permanente acerca da reforma tem como objetivo ouvir a sociedade, as instituições, federações e centrais sindicais. Em seu discurso, Ronaldo Nogueira rechaçou a retirada de conquistas e reafirmou a consolidação de direitos. “Não há hipótese de mexermos no FGTS, no 13º, de fatiar as férias e a jornada semanal. Esses direitos serão consolidados. Temos um número imenso de trabalhadores que precisam ser alcançados pelas políticas públicas do Ministério do Trabalho. Se é Ministério do Trabalho é a casa do trabalhador, e é nesse sentido que estamos conduzindo a reforma trabalhista”, defendeu.

Com a afirmação de que “o trabalhador vai surpreender o Brasil”, o ministro defendeu o protagonismo da classe operária. O político ainda ressaltou a importância dos sindicatos – que com a consolidação da nova reforma serão responsáveis pela qualificação das categorias – e elogiou a atuação da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB) – “A bandeira da defesa dos direitos dos trabalhadores que CSB tem faz com que ela seja notada e respeitada”, completou.

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