Fonte: O Estadão
Uma disputa entre funcionários e o dono de uma metalúrgica da cidade de Chicago ganhou destaque na imprensa norte-americana. Os trabalhadores ameaçam cruzar os braços caso a direção da fábrica de torneiras e válvula WaterSave não recue em sua nova política de utilização de espaço, um conjunto de normas que, entre outras coisas, limita a permanência dos funcionários nos banheiros da companhia em até seis minutos por dia.
A nova regra passou a vigorar desde que a companhia concluiu que, com a popularização dos smartphones e das redes sociais, os funcionários passaram a prolongar cada vez mais o tempo gasto para as necessidades fisiológicas nos lavatórios. Nas contas do executivo Steve Kersten, um total de 120 horas de produção foram perdidas em maio devida às visitas frequentes ao banheiro.
Para chegar a essa contabilidade precisa, a companhia adotou um modelo de monitoramento per capta de utilização de lavatórios. A portas dos banheiros localizados na linha de produção foram equipadas com sistema de controle de acesso liberado com o crachá do usuário – e isso tanto para abrir o acesso de entrada, quanto o de saída.
Para recuperar as horas perdidas, uma campanhas de recompensa foi anunciada na empresa. O empregado que abolir o banheiro durante a hora de trabalho ganha um cartão de presentes no valor de US$ 20 ao mês.
Até agora ninguém foi advertido ou demitido em decorrência das visitas prolongadas ao banheiro. Mas os avisos circulam pelos corredores da metalúrgica, alarmando funcionários e tirando a paciência do sindicato dos trabalhadores, que define o controle de acesso ao banheiro como invasão de privacidade. “Não é uma medida razoável, já que o corpo humano não funciona na hora em que queremos”, disse À rede de televisão CNN o representante sindical Nick Kreitman.
Nenhum comentário:
Postar um comentário