Dia 16/7 a Confederação Nacional dos
Trabalhadores no Comércio (CNTC) sediou reunião da Coordenadoria da Mulher,
composta por representantes e delegadas das Federações dos trabalhadores no
Comércio e Serviços de todos os Estados. Helena Ribeiro da Silva, presidenta do
SEAAC e Antonia Vicente, diretora, participaram do evento.
A extensa pauta foi apresentada pela
delegada efetiva do grupo, Elizabete Madrona, presidenta do Sindicato dos
Comerciários de Paranavaí e apreciada pelas 38 mulheres presentes,
representantes de 17 Federações estaduais, e também pelo presidente da CNTC,
Levi Fernandes Pinto e os diretores Luiz Carlos Motta, Lourival Figueiredo Melo,
José Francisco Pantoja e convidados do evento.
Dentre as propostas apresentadas
destacou-se a necessidade de criar mecanismos para deflagrar a conscientização
das mulheres comerciárias, aumentando, assim, sua participação nas lutas em
defesa da categoria em todas as instâncias, inclusive ampliando a
representatividade da mulher nos cargos decisórios das organizações sindicais e
nas instituições públicas e privadas do país.
Dentre os meios para alcançar este objetivo estão: otimização dos canais de comunicação, principalmente os sites de toda a rede, Confederação, Federações e Sindicatos; abrir espaço para as temáticas das mulheres trabalhadoras; realização de campanhas e seminários que contribuam para sua qualificação e engajamento.
A proposta de criação de uma comissão,
com membros de todas as Federações, para organizar e alinhar as ações da
Coordenadoria da Mulher em nível regional, agindo diretamente na base, foi
aprovada pelo grupo e agora passará à fase de planejamento e estruturação. É
consenso que somente pelo trabalho junto a cada categoria, a cada Sindicato
local, poderá se alcançar um resultado futuro em âmbito nacional.
Os principais temas do movimento das
mulheres trabalhadoras passam pela igualdade de gênero, a precarização da mulher
no mercado de trabalho, a violência contra a mulher (e aqui considerando todas
as formas de violência, como discriminação, maus tratos, racismo, exploração de
jovens e crianças, assédio moral e sexual), dentre outros.
Embora as mulheres totalizem 44% da
força de trabalho no país e possuam mais de 11 anos de estudo em média, sendo a
maioria da População Economicamente Ativa do Brasil, as desigualdades ainda são
marcantes, no contrassenso da história.
Fonte: CNTC
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