Os discursos contra a inflação e a proposta de gatilho salarial marcaram as
festas do 1º de maio em São Paulo. O evento comemorou os 70 anos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), e
defendeu uma “pauta trabalhista”, com a redução da jornada de trabalho para 40
horas semanais, sem diminuir os salários, o fim do fator previdenciário (que
desestimula aposentadorias precoces), a reforma agrária e a correção da tabela
do imposto de renda, entre outras propostas.
De acordo com os dirigentes das sindicais organizadoras da festa, a
septuagenária CLT tem o desafio de se modernizar, de forma a se tornar mais
flexível e garantir negociação entre patrão e empregado em situações
específicas, não previstas em lei, mas a mudança não pode suprimir direitos e
proteções dos trabalhadores.
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