O slogan das comemorações do Dia da Independência neste ano sintetizou a busca por uma sociedade mais justa, baseada no trabalho e na garantia de direitos: “Brasil, um país de oportunidades”. Nos últimos anos, os indicadores sociais e econômicos têm revelado uma sociedade com menos desigualdade e mais qualidade de vida.
Apesar das preocupações com a crise internacional, os índices de confiança do empresariado e das famílias permanecem na faixa de otimismo. De acordo com o boletim “Economia Brasileira em Perspectiva”, do Ministério da Fazenda, isso se dá por causa dos indicadores positivos.
A meta do milênio de redução da pobreza para 25 anos, estabelecida pelas Nações Unidas, foi cumprida em 8. De 2003 a 2011, a taxa de pobreza no Brasil caiu 54%. A redução estimada até 2014 é de 70% (veja o gráfico).
Outro indicador é o aumento das oportunidades de primeiro emprego formal. Pelos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), a admissão desses trabalhadores, na maioria jovens, está sendo acompanhada por uma melhoria na educação. Em 1996, apenas 17,2% dos 1,7 milhão de trabalhadores iniciantes tinham ao menos nível médio completo. Já nos 12 meses anteriores a junho deste ano, 2,9 milhões de trabalhadores tiveram seu primeiro registro em carteira, com uma proporção de 54,5% com ensino médio. Ainda sobre o mercado de trabalho no Brasil, o rendimento real e a massa salarial continuam a crescer em 2012 no mesmo ritmo do ano passado, 3% e 4,8%, respectivamente.
Ao mesmo tempo em que a economia abre perspectivas para a maior parte da população se integrar na sociedade de consumo de massa, por meio da chamada nova classe média, o maior acesso dos cidadãos de baixa renda à saúde, boa alimentação, água potável, habitação e saneamento tem proporcionado uma vida mais longa e saudável. A expectativa de vida subiu de 67,3 em 1992 para 73,4 anos em 2010.
Secretaria de Políticas para as Mulheres - SPM
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