A presidente Dilma Rousseff vetou a venda de
remédios sem exigência de receita médica em supermercados, armazéns, empórios,
lojas de conveniência e similares, além de hotéis. A liberação estava prevista
na Medida Provisória 549/11, que zerou impostos de vários produtos específicos
para deficientes físicos.
Ao sancionar a Lei 12.649, com seis vetos,
Dilma justificou que a venda de medicamentos fora de farmácias e drogarias
“dificultaria” o controle da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
“A proposta poderia estimular a automedicação e o uso indiscriminado, o que
seria prejudicial à saúde pública”, argumentou Dilma no veto, publicado nesta
sexta (18/5) no “Diário Oficial da União”.
A Lei 12.649 zera a incidência de PIS/Cofins
na aquisição interna e importação de produtos por deficientes físicos. Dilma
também vetou outro artigo que permitiria a importação de circuitos impressos,
sem tributação.
Outros três vetos foram a dispositivos que
retiravam a incidência de PIS/Cofins sobre venda de embalagens para
engarrafamento de água, cerveja e refrigerante, pois seria “suprimir importante
instrumento de combate à sonegação fiscal”, conforme a razão do
veto.
Jornal Valor
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