Finalmente, depois de mais de dois meses confinados a 700 metros de profundidade, os mineiros chilenos começaram a ser içados. Mais uma grande lição para os adeptos do capitalismo desenfreado, que tantas desgraças tem provocado ao longo da história humana.
De forma inequívoca, fica demonstrado neste episódio que o resgate da vida não tem preço, não tem discussão, não tem alternativas e coloca em movimento o engenho, a solidariedade, a capacidade de sacrifício a serviço da manutenção da vida das vítimas.
Não é mais possível que vidas humanas fiquem sujeitas a tais “imprevistos”, tratadas apenas como danos colaterais no processo do trabalho que enriquece o mercado de capitais.
Assim como o setor petrolífero jamais voltará a ser o mesmo de antes do vazamento no Golfo do México, o setor de mineração também deve mudar. E não há alternativa, tem de ser para melhor.
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