sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Emprego formal deve crescer em 2011


Segundo o Dieese, a estimativa de ocupação deve crescer entre 3% e 4% em 2011. Só o emprego formal, com carteira assinada, deve apresentar um crescimento entre 4 e 5%, o que corresponde, em termos absolutos a uma geração de 1,5 a 2 milhões de empregos. Também deve crescer a tendência de crescimento do rendimento médio real dos trabalhadores formais e informais entre 3 e 4% este ano e a massa de rendimento deve crescer em torno de 7 e 8 %. São boas notícias.

Mais Qualificação Profissional

O Plano Nacional de Educação 2011-2020, que define as metas do Brasil para os próximos anos, prevê a duplicação das matrículas na educação profissional técnica. O plano também inclui aumento do investimento na educação para 7% do PIB (atualmente são 5%). A partir de 2011, vigora o projeto que destina 50% do fundo social originado com a produção de petróleo do pré-sal para a educação.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Centrais na luta pelo Mínimo

Manter o aumento do salário mínimo para R$ 540 em 2011 deverá ser o primeiro embate do governo da presidente Dilma Rousseff, no Congresso. O valor foi fixado pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva em medida provisória editada no dia 30 de dezembro.

O líder do PDT e presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva (SP), promete "encher os corredores da Câmara" para pressionar os deputados a reverem este valor. As contrais sindicais defendem um mínimo de R$ 580.

"Em fevereiro, vamos colocar trabalhadores das centrais sindicais e aposentados no Congresso para pressionar os deputados a aprovarem as emendas. Foi um erro do presidente Lula não negociar um valor maior [que os R$ 540]", disse o pedetista.

Em defesa do reajuste, as centrais afirmam que se mantido esse valor, o governo Lula perderá a oportunidade de terminar seus oito anos com a adoção de aumento real para o salário mínimo 2011, o que contradiz a relação desse governo com o tema.
Agencia Diap

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Carlos Lupi continua no Ministério do Trabalho

Convidado a permanecer no comando do Ministério do Trabalho e Emprego pela presidente Dilma Rousseff, Carlos Lupi inicia um novo momento à frente da pasta que assumiu no começo de abril de 2007. Um momento cheio de novos desafios mas ancorado na expressiva geração de empregos, no aumento da renda dos trabalhadores e na ampliação do diálogo entre sindicatos, governo e empregadores.
Blog do Trabalho

Ministério de Mulheres é o maior em todos os tempos

Ao assumir o cargo de primeira presidente mulher do Brasil, Dilma Roussef conseguiu outro feito inédito. Apesar de não conseguir atingir sua meta de montar um ministério com 30% de mulheres, sua equipe possui o maior número de mulheres da história do Brasil e três vezes mais do que a equipe do ex-presidente Lula. 

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Desafios para Dilma

A presidente do Brasil, Dilma Rousseff, sempre foi destacada pelos aliados como boa administradora. Agora, ela terá de demonstrar também habilidade política para manter o crescimento econômico e ampliar os avanços sociais do país.

Um dos primeiros testes da presidente será a definição do valor do salário mínimo, por medida provisória. O governo defende R$ 540 a partir de janeiro. Mas o Congresso Nacional pode insistir em um piso de pelo menos R$ 560, já que foi aprovada uma verba extra de R$ 13 milhões no Orçamento. As centrais sindicais querem R$ 580.

A economia, que crescia em ritmo chinês, também não será a mesma.
Nas relações internacionais, Dilma já sinalizou que deve mudar o alinhamento polêmico de Lula com o Irã. A presidente vai herdar um ônus diplomático com a Itália, porque o governo Lula decidiu não extraditar o ex-ativista Cesare Battisti.

A polêmica escolha dos caças da FAB também ficou para Dilma. Ela terá de escolher entre os modelos oferecidos por França, Estados Unidos e Suécia. A possibilidade de comprar o AeroDilma, um novo avião presidencial maior que o AeroLula, é outra missão delicada que ficou para a presidente.

No Supremo Tribunal Federal, o desafio será indicar o 11º ministro da corte, que vai julgar processos importantes para o governo este ano, como o chamado Mensalão, cotas raciais, demarcação de terras quilombolas, Lei da Ficha Limpa e o aborto de fetos anencéfalos.

Entre os temas polêmicos está o marco regulatório das telecomunicações, que vai criar uma nova legislação para o rádio, a TV e as empresas de telefonia. Há o temor de que a mudança possa trazer algum tipo de censura aos meios de comunicação.

Dilma também terá de enfrentar as poderosas empresas de telefonia para baratear a internet banda larga. A Telebras terá um papel importante nessa tarefa.

No entanto, o maior desafio da nova presidente será mudar o padrão de qualidade dos serviços públicos e oferecer aos brasileiros um atendimento compatível com os impostos que são cobrados no país.
Jornal da Band
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